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24 de julho de 2024 - 10h 56m

CACHOEIRA: Polícia conclui que assassinatos de Ivan Passos e Georlando Silva não tiveram motivação política

CACHOEIRA: Polícia conclui que assassinatos de Ivan Passos e Georlando Silva não tiveram motivação política
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A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre os assassinatos de Ivan Passos e Georlando Silva, ocorridos em novembro de 2020 e março de 2021, respectivamente. De acordo com o inquérito, não foi comprovada a relação política dos crimes.

Na época dos crimes, a atual prefeita de Cachoeira, Eliana Gonzaga, e seu marido, Josmar Barbosa, atribuíram os assassinatos a uma motivação política que teria partido do grupo do ex-prefeito Tato. Durante os três anos e oito meses de investigação, o grupo e os familiares do ex-prefeito foram acusados diversas vezes em declarações públicas feitas pela prefeita e seu esposo.

Nesta terça-feira (23), durante entrevista para a Rádio Web Olha a Pititinga, o ex-prefeito Tato revelou que, diante da injustiça cometida contra seu grupo e familiares, das inúmeras fake news que tentavam associar sua imagem e a de seu grupo aos crimes, já tomou medidas legais contra os acusadores.

Agora, Eliana Gonzaga de Jesus e seu esposo terão que explicar à justiça por que exploraram politicamente as mortes e disseminaram informações falsas para prejudicar o grupo político de Tato. “Com essa conclusão da Polícia Civil, espero que a prefeita nos deixe em paz e concentre seus esforços nos reais problemas da cidade de Cachoeira”, acrescentou o ex-prefeito.

O processo de interpelação visa exigir que Eliana Gonzaga de Jesus e Josmar Barbosa dos Santos de Souza prestem esclarecimentos sobre suas declarações públicas e cessem a disseminação de informações caluniosas. A defesa de Tato reiterou que as acusações são infundadas e têm causado danos significativos à reputação do ex-prefeito e de seu grupo político.

“A interpelação pede que tanto a prefeita quanto seu marido parem de fazer qualquer afirmação que indique a relação dos assassinatos de Georlando e Ivan Passos a questões de ordem política, tendo em vista o relatório conclusivo da Polícia Civil que indica a sua total inexistência, sob pena de multa de R$ 1.000,00 (mil reais) diários para cada descumprimento, até decisão final”, destacou o advogado Igo Vinícius Moreira Gomes Oliveira.

O advogado informa ainda que, uma vez concluído que os crimes nada têm a ver com motivação política, somente a prefeita e seu esposo poderão dar explicações sobre a real intenção das suas falas acusatórias feitas durante três anos e oito meses contra o grupo que foi vítima de acusações falsas.


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